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A experiência no ciclo de vida do produto pode ser entendida como um conjunto de percepções do mercado consumidor sobre o design, recursos e funções do item em questão. Tudo isso influencia o comportamento de compra e de uso e precisa ser levado em conta na hora de criar o produto.

Hoje em dia, as empresas coletam mais dados operacionais (O-data) do que nunca através de ferramentas como CRM, ponto de venda e Internet das Coisas; no entanto, está cada vez mais difícil se manter a par das tendências e preferências do consumidor para entender como criar um produto de sucesso. A cada ano, mesmo com cerca de US$ 44 bilhões gastos em pesquisa de mercado, 85% dos produtos não obtêm sucesso. Por que será que isso acontece? Muitas vezes, as equipes contam com dados transacionais obsoletos para tomar decisões importantíssimas sobre como criar um produto. Além disso, é importante destacar que as vantagens econômicas de se concentrar na experiência na hora de criar um produto já são muito claras: de acordo com a McKinsey, as empresas que criam produtos com foco no cliente tiveram um desempenho 219% melhor do que as organizações que compõem o S&P 500. Isso só nos últimos 10 anos. Ou seja: o X-data agrega muito valor.

Para criar produtos que encantem, as empresas precisam ir além da coleta de feedback. A próxima geração de líderes nessa área precisará ser especialista em produto com foco em todo o ciclo de vida do produto. O foco no ciclo de vida do produto permite que esses profissionais façam recomendações práticas que melhorem cada vez mais a experiência e impactem cada vez mais os negócios.